sábado, 28 de dezembro de 2013

MAMMA MIA! - O FILME

Musical onde os ouvidos são premiados com as belas canções do Abba e os olhos com as belas paisagens do mar grego. 
A estória, em si , é docemente infantil, não convencendo nem a mais ingênua criatura nascida nos tempos modernos. A paternidade, hoje, é determinada pelo DNA e, somente, em nome da magia do cinema e do talento dos atores que encarnaram os personagens é que devemos aplaudir o musical.
No mais, é se deixar envolver pela música e pela fotografia do filme.
A cena da subida de Dona e dos noivos pelo íngreme morro , cantando Abba, é, simplesmente, de fechar os olhos e sobrevoar aquele lindo cenário. 
Afrodite faz o resto.

RECOMENDADÍSSIMO

( MARIA LUCIA WAGNER)

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

JULIE & JULIA
JULIE & JULIA

 E A CAPACIDADE DE PERMITIR QUE O BEM QUE VOCÊ DESEJA CHEGUE À SUA VIDA








                                                      Filme que narra a aventura culinária da americana moderna Julie, experimentando 524 receitas da conceituadíssima gourmet Julia Child, feitas e escritas, por ela, quase cinco décadas antes. No desenrolar da trama, ao tempo que mostra as peripécias de Julie na cozinha, o filme apresenta a vida de Julia, seus percalços no exterior e sua determinação na publicação de seu livro de culinária.
Meryl Streep tem uma atuação brilhante como Julia Child, inclusive  quanto à sua  peculiar  maneira de falar. A propósito, para quem viu, recentemente, a atuação de Meryl Streep como Margaret Tatcher, em "A Dama de Ferro", há de convir que essa estrela de cinema sabe como ninguém encarnar personagens, preservando o que lhes é característica marcante. 
Por sua vez, Amy Adams também faz excelente atuação, criando uma convincente Julie Powell, mulher desencantada com seu cotidiano e que resolve mudar de vida, perseverando no seu objetivo, tornando-o, enfim, extremamente prazeroso e gratificante.
Um filme que não deve ser classificado propriamente como um drama. Mas como uma crônica. A bem da verdade, um hino à vida, à perseverança e ao otimismo.
Merece ser apreciado.

                                   ( MARIA LUCIA WAGNER)



                                                             NA PROPOSTA DO NOSSO GRUPO " A MAGIA DA VIDA E O CINEMA" TRANSCREVO UM TEXTO DO MEU BLOG  " O PODER INVISÍVEL"



Na verdade, o processo criativo é simples. Deveria, inclusive, ser parte do nosso dia-a-dia.
E, podemos dizer que seja. Muito embora os resultados colhidos ou a ausência de resultados não sejam, sempre, compreendidos por nós, estamos, constantemente, a criar.
Tudo começa, como já sabemos, pelo pedir.
E, é aí, exatamente, no pedir, que você já deve se antenar NO QUE QUER. Não pense no que lhe faz falta , mas, sim, pense no que quer.
 O passo seguinte é saber que  ,a cada desejo lançado , uma resposta nos é dada. Ter certeza disso já é indício de bom êxito.
A parte mais difícil, para mim, consiste no ATO DE PERMITIR  a entrada do bem desejado na sua vida.
É aqui que frequentemente falhamos.
E falhamos porque impedimos que o bem chegue até nós por estarmos sempre em outra sintonia que não é a de recepção ao que pedimos.
Portanto, ao pedir, verifique se sua frequência vibracional permite que o bem entre na sua vida.
 É  aquela velha história de pedir pela saúde e sentir-se doente, falar sobre sua doença, queixar-se, lastimar-se sobre ela.
Nenhum desejo se manifesta numa vida onde a fé passa ao largo.
Assim, a frequência vibracional do seu ser deve corresponder à frequência vibracional do seu desejo.
Deseje a paz de espírito e sinta-se como se já tivesse recebido a paz desejada. Seja a paz de espírito e ela será uma constante na sua vida.
Evite sentimentos opostos ao que você deseja.
Leia belas passagens bíblicas inspiradoras, ou leia trechos que elevem seu espírito, ouça música que lhe encante, veja fotos que retratem o mundo que você almeja criar. 
Quando falamos de processo criativo, todo cuidado torna-se pouco em face de nosso péssimo hábito de nos fixar naquilo que nos faz falta.
É comum que mesmo pensando estar focados no que queremos, realmente, nosso sentimento está focado naquilo que não temos e na situação da qual queremos escapar.
E essa é a nossa sabotagem com a nossa oração.
Então, nesta sexta, minha mensagem é para que façam seu pedido mas sintonizem seus corações na resposta alcançada.




NÃO SEI COMO ELA CONSEGUE

Uma comédia inteligente, sensível, abordando o drama da mulher moderna, assoberbada diante de suas funções maternas, profissionais e conjugais. Sem pieguices, revela a faceta da mulher cosmopolita que se vê às voltas com os filhos, o marido, o chefe, o ambicioso colega de trabalho e as exigências de um competitivo mercado profissional. Mostra o amor, a culpa, a rejeição da filha mais velha à atitude da mãe que sai em busca do seu sucesso profissional e a paciência do marido perante o malabarismo da esposa de dar conta de suas intermináveis tarefas. Como o gênero escolhido para tratar tal tema foi a comédia, claro que somente em rápidas pinceladas pode-se tratar das diferenças de tratamento imposto pela sociedade ao homem e à mulher, com filhos, que exercem atividade remunerada fora de seu lar. Mas, respeitando os limites da comédia, o filme cumpriu, brilhantemente, o seu papel. A mensagem não poderia ser mais cativante: procure impor limites, olhando para o que é mais importante na sua vida e busque ser feliz. Cada um à sua própria maneira. Tudo, no final, dá certo.


( MARIA LUCIA WAGNER)

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

 O FILME " O TURISTA DA DOR ( DARK TOURIST)
E UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE O CULTO À DOR E AO SOFRIMENTO





                               Ao criar o Grupo " A Magia do Cinema e a Vida" me propus fazer , a cada breve comentário a respeito de um filme visto, considerações de ordem filosófica, esotérica ou religiosa sobre o tema do filme.
                              Escolhi, agora, o " Turista da Dor " ( Dark Tourist) pois o enredo do filme e a abordagem que faz sobre o comportamento humano de cultuar lugares onde a dor existiu chamou, por demais, minha atenção.
                            É inegável que há aquele tipo de sujeito que se joga em circuitos turísticos de visitação a locais onde ocorreram tragédias, quer naturais ou humanas.
                              Mas , qual a razão da dor ser um imã nesta nossa sociedade ocidental? Ou será que a dor é um imã para todo o ser humano?    
                              Em Jean-Paul Sartre já encontramos a menção de que o ocidente desenvolveu o mito do comportamento sacrificial. Na verdade, vivemos numa sociedade que bajula a morte, cultiva a morte e, em sua grande maioria, festeja a memória da morte, impondo que todos nos sintamos culpados.
                               Temos um exemplo , na nossa cultura, que evidencia isso. Por qual motivos cultuamos toda a dor da morte de Jesus se sabemos que Ele ressuscitou? Por que nos entregamos  de uma maneira masoquista a assistir , em filmes,  a flagelação de Jesus , praticamente, todos os anos?
                                Quando eu era pequena, estudando em colégio de religiosas católicas, não entendia muito bem o motivo de ter que sofrer , todos os anos , na Semana Santa, pelas coisas indizíveis que fizeram a Jesus se, em meu coração, só existia a alegria de saber que Ele havia ressuscitado. Sentia-me culpada, até, por não querer assistis a terrível " Vida de Cristo" que era passada, ano após ano, na tela do cinema do meu colégio, com as imagens em tons de azul.
                              Realmente, em linhas gerais, há em nossa sociedade um verdadeiro êxtase ao se ver cenas de dor e de sofrimento. Gostamos de saber os motivos, ver a cena, ver o local onde ocorreram fatos terríveis. Basta notar a audiência alcançada por programas televisivos onde a dor, o sofrimento e a vilania sejam o tema.
                           Que tal mudarmos esta tendência que cultuamos dentro de nós? Que tal nos compadecermos da dor alheia, trazendo bálsamo para aliviá-la, sem nos entregarmos a morbidez de nos fascinar pelos detalhes da dor ocorrida ?
                            A dor não redime ninguém dos pecados. O fato de se autoflagelar não livrará você de seus pecados. Tornando-se generoso, solidário e tendo compaixão pelo outro é que encontramos o caminho da plemitude. De nada adianta nos infligir dor ou aos outros para reparar algum erro cometido.
                               Tenhamos um discurso pela vida que não seja simples retórica. Vivamos um pacto com a vida. E a vida transborda ao nosso redor, em todos os seres vivos deste planeta. Vivamos festejando a vida de forma autêntica e para isso não podemos compactuar com nada onde a vida seja ceifada.

                                     ( MARIA LUCIA WAGNER)
                     

















terça-feira, 24 de dezembro de 2013



OS PINGUINS DO PAPAI












                                     Juro que quando me sentei para assistir a este filme , pensei que fosse desistir no meio e, confesso, também, que me senti infantilizada por estar me dedicando a tal tarefa. Mas, adivinhem o que ocorreu??? Aprendi que nem só de filmes densos e profundos vive a espécie humana  que pensa ter três dígitos de QI!
                                      Na verdade, foi uma agradável surpresa pois me diverti e até tive meus momentos piegas...
                                     Assim, trata-se de um filme divertidíssimo para qualquer idade , nos remetendo à infância e a inúmeras situações vistas nos desenhos animados. 
                                    Tem o amor e a união familiares como sustentáculos de uma vida feliz , o que faz bem nestes tempos difíceis de inversão de valores pelos quais passamos. Vale a pena ser visto, com um pote de pipocas e o refrigerante de sua preferência. Acompanhado, melhor.
                                        Bom filme para esta época de ano, em família!



                                          ( MARIA LUCIA WAGNER)



segunda-feira, 23 de dezembro de 2013



A INDOMÁVEL SONHADORA   E SEUS PENSAMENTOS!




Filme que desperta as mais diversas opiniões, indo do "amei" ao "odiei", com a mesma intensa velocidade, passando, ainda, por gostarem ou não da atuação da pequena Quvenzhané Wallis.Até lemos sobre a atuação da atriz mirim no Disney Channel, atuando em papel completamente distinto do que fez em "A Indomável Sonhadora". Lá, pelo que lemos, no Disney Channel, ela interpreta uma menina mimada, tratada a pão-de ló pela vida. 
Obviamente o oposto que a vida lhe reserva na pele da pequena Hushpuppy no "Indomável Sonhadora".
Pois bem, muitos elogiaram o filme por nele ver a constatação da miséria existente num país considerado rico, como é o Estados Unidos.
Mas, cremos que o aspecto principal da obra não é a demonstração de como sobreviver em meio a pobreza.
O grande mérito da obra está em mostrar o relacionamento do pai e de uma filha em condições adversas, onde o medo, a miséria e a vulnerabilidade do ser humano são meros veículos para o universo de uma família cujo núcleo, por vezes, escapa da nossa visão de família ao estilo comercial de margarina na TV.
Perdemos tanto tempo discutindo sobre o conceito de família que mal nos damos conta que não há um conceito de família. Há, sim, uma vivência de um núcleo familiar.
Não importa como se forme, não importa quem são seus componentes, importando, tão-somente, nas vivênciais que temos com aquele vínculo que nos tira do medo ou que nos faça imaginar perigos não existentes.

De qualquer forma, um filme que merece ser visto.

(Maria Lucia Wagner)


AGORA, UM TEXTO DO BLOG " O PODER INVISÍVEL" QUE FALA DA IMPORTÂNCIA DE NOSSOS PENSAMENTOS

Você, hoje, foi sobressaltada por algum pensamento de rejeição, menos valia ou de vitimização?
              Qual foi sua reação a eles? Permitiu-se ir no fluxo, sentindo-se mal, rejeitada, com complexo de inadequação e vítima do destino? Ou, na mesma hora, sacudiu a poeira, sacudiu as ideias e passou a cantarolar uma música alegre ou a pensar em algo prazeroso?
            Saiba que, naquela fração de segundo, na qual você reagiu a algum pensamento sofrido, você traçou o rumo de suas próximas horas e até mesmo de seus próximos dias.
            Preste bem atenção no momento em que começar a ter pensamentos negativos e de sofrimento. Quando você se der por conta deles, começa ali, bem ali, todo um disciplinamento mental  e de verdadeira transformação de seu mundo.
            Um pensamento negativo lhe coloca numa sensação ruim e, a tendência, é que o próximo pensamento seja também negativo, ou uma lembrança desagradável, de dor na alma, que vai lhe lançar num inevitável abismo, causando irritação, desânimo, infelicidade ou mesmo depressão.
            Mas, pensamentos são criados pela nossa mente. Ninguém pode nos impor pensar desta ou daquela maneira. Somos nós que deixamos que os pensamentos fluam nas nossas cabeças.
           Portanto, torne-se dona da situação. Não permita que os pensamentos lhe dominem. Domine, você, seus pensamentos. Decida, a cada momento, como quer se sentir ou pensar.
            Sei que não é fácil. 
            Em geral, somos tentados a nos deixar levar por uma corrente infindável de pensamentos ruins, simplesmente, porque há em nós um gostinho pela vitimização.
             E, é muito difícil tomar as rédeas do fluxo dos pensamentos negativos e , imediatamente, substituí-los por outros mais leves, gostosos e agradáveis.
            É preciso treino, disciplina e coragem pra deixar o papel de vítima das circunstância e encarar o papel de dona da situação.
             Sim, é bem mais fácil culpar os outros pela nossa infelicidade do que admitirmos que somos os próprios causadores dela.
             Você poderá agora dar um pulo e gritar: "Como sou causador de minha própria infelicidade?"
             Permita-se, ao menos por pouco tempo, notar que sua percepção sobre o que aconteceu é que determinará sua reação a qualquer fato.
             Alguém cruzou sua frente de maneira grotesca? 
             Você poderá se zangar, esbravejando e estragando seu dia, ou, poderá pensar que aquele ser está vivenciando algum inferno particular e perdoar-lhe pela grosseria, desejando-lhe melhor sorte.
             Coloquei um exemplo simples e você poderá retrucar que vive problemas de maior complexidade e magnitude.
              Concordarei mas lhe farei uma pergunta: por quantas vezes você permitiu estragar seu dia ou uma situação por um pensamento irritante que teve, minutos antes, reagindo, até mesmo, a uma simples topada ou a uns pingos de café que caíram na sua roupa?
              Ao analisarmos pequenas contrariedades de nosso dia-a-dia e a forma de como reagimos a elas, notaremos que pequenas contrariedades que alimentaram pensamentos negativos redundaram em grandes infelicidades.
              Uma corrente é feita de elos que prendem uma peça à outra. Caso não haja quebra, a corrente se faz firme, forte, infindável.
              Cada peça é um pensamento seu e se você permitir que um pensamento negativo se una à outro e a mais outro, em uma cadeia infindável, você viverá numa corrente inquebrantável pelo tempo que for necessário até você compreender que basta não continuar unindo as peças.
              Outro dia, me flagrei num comportamento destrutivo desse.
               Não se de onde surgiu o pensamento de que estava sendo preterida. Bastou. Daquele pensamento contraproducente, surgiu o sentimento de preterição, de menos valia. E sentimentos são cruéis. Querem sobreviver e precisam se alimentar de mais e mais pensamentos do gênero. Dentre em poucos minutos, meu diálogo interno era tenebroso. Já pensava em retaliação, em quanto estava sendo injustiçada por estar naquela situação que, na verdade, estava sendo criada na minha mente.
               Como estou me disciplinando, ao me flagrar criando um inferno particular que, certamente, destruiria meu dia, resolvi encarar a questão.
               Optei por pensar que, verdadeiramente, a conduta da pessoa não tinha sido feita para me atingir. Eu é quem estava interpretando daquela maneira. E, por interpretar, reagia de acordo com a minha interpretação e, não, necessariamente, de acordo com o fato.
             Ao mudar meu pensamento, comecei a admitir possibilidades antes não analisadas. E, me dei conta que nada que uma pessoa diga ou faça tem o poder de determinar o que eu sinto. Sou eu quem dou este poder. è minha fragilidade emocional naquela hora que dá poder ao que outra pessoa fala. É meu conteúdo emocional inconsciente que dá poder ao que outra pessoa faz.
              Decidi, então, por mais uma vez, não entregar poder a outrem em determinar como vou me sentir.
               Sou eu quem determina isso. Sou eu quem faz meu mundo. Sou eu quem resolve viver num céu ou no inferno, ser vítima ou heroína. Mas, tudo parte de uma primeira decisão, a de ser dona de meus próprios pensamentos e sentimentos.
              Bom Natal para todos nós!
       
              
O TURISTA DA DOR



Sabe aquele tipo de ser humano que adora visitar locais de tragédias humanas ou naturais? Pois bem, este é o tema central deste filme : o turista sombrio.
O denominado turismo sombrio, por mais macabro que pareça ser, existe, sim. E ,  além de ser inegável a sua existência, vem sendo objeto de pesquisa bibliográfica descritiva e exploratória.
Dessa forma, surge essa modalidade de turismo cujo objetivo é levar os turistas a locais onde ocorreram tragédias, mortes ou desastres, naturais ou causados pelos seres humanos.
Com uma ambientação escura e triste, Jim desenvolve, ao longo da história, seu alterego: um criminoso de nome Carl que, abusado na infância, torna-se um homicida com requintes de crueldade.
E, com a história de vida de Carl, escrita num livro, ele nos mostra que a dor de um ser humano é imã para a curiosidade mórbida de outros seres humanos.
É um filme denso, triste, reflexivo e profundo.
Mostra como um ser humano pode se sentir celebridade ao imaginar que outros seres humanos irão querer conhecer o lugar das tragédias como fossem verdadeiros santuários e irão devorar, avidamente, livros e reportagens sobre a vida pregressa do criminoso.
Muito interessante a abordagem do filme. Mas, deve ser visto num dia em que  você não esteja propenso a uma crise depressiva.
Bom filme mas deprê. Muito deprê.

( MARIA LUCIA WAGNER)